segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A energia na Reflexologia

Assim como na medicina chinesa, ela provem da respiração e nutrição. E formada de fósforo, carbono, hidrogênio e oxigênio. Uma vez estas moléculas agrupadas com suas devidas cargas formarão a princípio a Ribose, a Adenina e o Trifosfato. É na união destes compostos que formamos o Trifosfato de Adenosina (ou ATP) que representa mais de 90% da energia de vida do ser humano. O curso desta energia é através da circulação sangüínea que a leva a cada célula individualmente e entra na mitocôndria desta, dando assim energia à célula e assim, esta tem força para absorver os nutrientes e excretar os resíduos não aproveitáveis. Com isso a célula fica saudável fazendo com que o tecido fique saudável e assim também todo o órgão bem como seus aparelhos e sistemas e todo o organismo. Porém o ATP não entra na célula nesta forma; antes ele recebe uma carga de cálcio provocando assim a divisão do ATP em Bifosfato de Adenosina ABP e Monofosfato Cíclico de Adenosina AMP, em qualquer destas formas, o ABP ou o AMP consegue entrar na mitocôndria e assim exercer o seu papel. Porém na forma isolada como AMP ou ABP que não entrou na célula, este não tem a função energética visto esta ser transferida para a célula, porém por uma ação hormonal o AMP une-se ao ABP tomando-se novamente ATP e novamente assumindo o papel de energia, pronto para ser utilizado novamente segundo o processo acima. As enfermidades ou mau funcionamento do organismo, como se este estivesse fraco para agir, se dará devido à falta de energia celular que por sua vez afetará em efeito dominó todo o organismo, e como há uma ligação direta do órgão com o cérebro, qualquer distúrbio celular ou tecidual será comunicado ao cérebro, que iniciará o processo de stress nervoso, enviando as descargas elétricas nas terminações nervosas correspondentes nos pés.


A fisiologia da Reflexologia explica que fazendo o trabalho inverso ou seja, pressionando as terminações nervosas, estas enviarão estímulos nervosos ao cérebro que, por sua vez, estimulará o órgão como que o sacudindo para que funcione bem e absorva os nutrientes que por ali estiverem, bem como o ATP.


Porém às vezes a patogeníase pode não estar ligada diretamente ao órgão. Pode ser um problema ligado diretamente ao ATP, como por exemplo, deficiências respiratórias ou nutricionais, mau metabolismo do cálcio ou desequilíbrio hormonal, além de agressões externas, tanto físicas como emocionais. Nestes casos precisamos estimular as glândulas e aparelhos como um todo para corrigir outras deficiências, às vezes não ligadas diretamente à patologia. Outras causas podem ser: um distúrbio do próprio Sistema de comunicação no caso o sistema nervoso, ou um problema ligado diretamente com a circulação sangüínea; nestes casos também devemos estimular estes sistemas através dos mesmos estímulos. Por isso a importância de uma boa avaliação prévia do paciente, se possível até com um diagnóstico clínico, para vermos até que ponto há uma lesão reversível ou irreversível. Assim através destes estímulos nociceptivos e nervosos podemos fazer com que todo o organismo tenha força própria para lutar e vencer suas próprias enfermidades e passar a funcionar o mais próximo da perfeição possível.


Resumindo: O ATP é a forma de energia nutridora que percorre cada célula do nosso corpo. É formada de Carbono, Hidrogênio, Oxigênio e Fósforo, que são retirados diretamente da respiração e da digestão. O ATP exerce uma influência direta na mitocôndria da célula, fazendo com que esta tenha energia para trabalhar, como se fosse a indústria da célula. Porém para que o ATP chegue ao seu destino existem alguns caminhos a percorrer. Há a necessidade de certos quesitos a fim do ATP desempenhar o seu papel para a manutenção da saúde.

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