1. Primeiro fator a ser considerado é se está havendo uma boa alimentação e conseqüentemente uma boa digestão.
2. Segundo fator, se está havendo uma boa respiração não só em caráter de funcionamento pulmonar bem como os agentes inspirados e expirados diariamente. São estes dois fatores responsáveis pela matéria prima do ATP.
3. Terceiro fator é se está havendo uma boa distribuição desta energia e da troca de gases. Isto é feito através de um bom funcionamento do sistema circulatório.
4. O quarto fator é uma boa comunicação do estado geral da célula com o centro de controle do corpo. Isto é feito através de transmissão neuronal ou nervosa que iniciou junto a célula através das terminações nervosas.
5. Um quinto fator a ser considerado, é, se está havendo um bom sistema de manutenção da célula, que envolve a retirada dos resíduos depositados nos interstícios celulares, papel este desempenhado pelo sistema linfático.
Considerando que um conjunto de células formam um tecido; células doentes formarão um tecido doente. Tecidos doentes formarão um órgão doente. Um conjunto de, órgãos doentes formará um aparelho ou sistema doente e assim teremos um indivíduo doente.
Resumindo; o que nos informou a situação original da doença ou patologia foi a princípio a célula. Nos interstícios celulares (espaços entre uma célula e outra), são encontrados vários reagentes responsáveis pela manutenção da vida; nutrientes para serem absorvidos ou impurezas que deverão ser eliminadas. Ao redor de cada célula encontramos uma área denominada mazênquima. Nesta área ocorre então as trocas de substâncias para a célula bem como oxigênio e nutrição através de veias e artérias.
O responsável pela limpeza da área é o sistema linfático que com seus capilares iniciam seu trabalho nesta região, absorvendo impurezas e proteínas que por terem uma dimensão maior só poderia entrar no sistema linfático. Porém o que nos informa sobre todo este funcionamento, se precisa ser reparado algo, ou se há nutrição suficiente é a terminação nervosa.
Esta terminação se comunica através de feixes nervosos levando a informação até o cérebro, onde começa uma série de reações, que posteriormente serão enviadas tanto às áreas afetadas, bem como a outras partes do corpo os quais manifestarão os sintomas conhecidos por nós.
Esta comunicação via neurônios (células do sistema nervoso responsáveis pela função de resposta ao estímulo recebido), permite, por exemplo, que ao encostamos o braço em algo muito quente, imediatamente o tiramos do local, bem como, outros impulsos sensitivos como dores, mal estar, etc., que tem por finalidade informar-nos como está o nosso corpo.
Teoria das Terminações Nervosas
Os pés são riquíssimos em terminações nervosas, alocadas de tal forma que correspondem em sua topografia local a uma representação fiel de cada parte que compõem o corpo por inteiro. Da área motora do SNC, impulsos são codificados e enviados em forma de descarga elétrica para que o organismo desempenhe suas funções normais.
Quando da debilidade ou dificuldade funcional de um tecido ou órgão, a resposta ao estímulo dado provoca pequenos “curto-circuitos” que são captados e registrados em várias terminações nervosas concentradas em áreas ou zonas reflexas, deixando-as mais ou menos sensíveis (dependendo da gravidade e tempo decorrente da debilidade ou dificuldade funcional existente). Ao localizar essa área e tocar nestas terminações teremos vários tipos de sensações doloridas. Estas sensações variam desde uma alfinetada até uma sensação de osso esmagado.
A técnica da REFLEXOLOGIA (manuseio e uso de pressão), possibilita não só a avaliação da intensidade e natureza do problema manifesto, bem como, através de ação apropriada, provocar um estímulo na região da debilidade ou dificuldade funcional existente. Assim, cada célula na região debilitada, mesmo distante, poderá reagir a estes estímulos e passará a trabalhar melhor para a própria manutenção.
Como resposta, haverá um aumento no poder de absorção de nutrientes, um favorecimento a limpeza intersticial e desobstrução dos impedimentos responsáveis pela enfermidade. Os estímulos dados nas terminações nervosas dos pés chegam ao cérebro por meio de canais aferentes, e são codificados e enviados aos órgãos, tecidos e células pelos canais eferentes, até as terminações nervosas celulares.
Estudos da ABRT (Associação Brasileira de REFLEXOLOGIA e Terapias Afins.
Esta última teoria apresentada, "das terminações nervosas", tem sido desenvolvida pela ABRT (Associação Brasileira de REFLEXOLOGIA e Terapias Afins). Por estar embasada em estudos mais profundos de fisiologia e do mecanismo das doenças, e também porque propicia resultados mais rápidos a nível clínico, vem recebendo elogios e apoio de várias autoridades internacionais da área.
No que se refere a explicarmos a fisiologia da REFLEXOLOGIA pela medicina chinesa entramos em outra divergência. Embora a origem da energia se dê da mesma forma, entra pelo nariz (respiração) e pela boca (nutrição) e se complementa com a energia original transmitida de mãe para o filho (hereditariedade) a fisiologia bem como a própria nomenclatura entra em divergência.
Por exemplo, na medicina chinesa o coração fabrica o sangue e o fígado o armazena, porém sabemos que o fígado órgão não armazena o sangue e sim o baço, e o coração não fabrica o sangue, apenas o distribui, portanto concluímos que ao se referir a um órgão como fígado por exemplo à medicina chinesa está falando, não do órgão fígado, e sim de uma função chamada fígado. Isto diverge em muito da REFLEXOLOGIA porque, ao estimularmos um ponto determinado, não estamos agindo em uma função mas sim diretamente no órgão em questão.
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