sábado, 14 de maio de 2011

Zonas do Sistema Linfático e Plexo Solar

Observações Gerais: No marco da zona do sistema linfático, são discutidas as trajetórias mais importantes de seus órgãos e linfonodos. No entanto, devemos considerar que o sistema linfático é tão ramificado quanto o sistema sangüíneo, de modo que em toda a parte em que tratamos estamos em contato de maneira neutra tanto com o percurso de sangue como com o sistema linfático. A propósito, este último não é fechado em si como o sistema arterial e venoso, porém começa no organismo nos espaços intercelulares das camadas periféricas de tecido.
A zona do plexo celíaco, mais conhecido sob o sinônimo de plexo solar, também poderia ser discutida dentro dos marcos de outros sistemas. O fato de ela ser associada aqui às zonas de linfa é, por um lado, uma questão de representação mais evidente possível e, por outro, o sistema vegetativo e o sistema linfático formam uma unidade funcional..

Posição Anatômica das Zonas
Sistema Linfático: A área do espaço nasofaríngeo, representada no meio dorsal dos hálux, é abastecida de maneira especialmente vasta com tratos e órgãos linfáticos e inclui a fauce linfática.
In situ como na correspondência no pé, encontram-se os troncos linfáticos laterais do pescoço até a clavícula, que parte, por um lado, do processo mastóide, por outro, da articulação temporomandibular. No centro estão as zonas pontuais das tonsilas, que podem ser palpadas nitidamente quando uma linha imaginária divide em metades a falange proximal do hálux horizontalmente para a lateral.




O sistema linfático da cabeça e do pescoço também pode ser atendido nos espaços interdigitais, tais como as zonas dos troncos linfáticos laterais eram trabalhadas comumente em tempos passados, antes de serem conhecidas com a exatidão como são hoje.
A tuba auditiva pode ser bem alcançada tanto no pé direito como no pé esquerdo, no espaço articular entre a falange média e a falange proximal dos dedos 2, 3 e 4 do pé, da área plantar.
A zona do timo quase não pode ser distinguida da zona do externo, sobre tudo porque seu tamanho e posição podem ser variáveis.
Correspondendo as proximidades das articulações do ombro, medialmente a cabeça do metatarsal 5, estão dispostos os vasos linfáticos axilares nas áreas dorsais e plantar de ambos os pés.
A parte central dos ossos metatarsais do dorso do pé corresponde a zona da mama feminina que se estende da margem lateral do externo à axila.
A zona do baço se encontra no terço inferior do metatarsal 4 do pé esquerdo tanto na área plantar como na dorsal. A zona dorsal foi registrada recentemente na representação; com isso, gostaria de salientar a importância do baço.
No dorso e na planta do pé direito, a zona do apêndice vermiforme e ceco podem ser palpados, mais ou menos no mesmo ponto da valva ileocecal, isto é, entre o osso cubóide e calcâneo.
O sistema linfático da pelve preenche quase toda a porção proximal da zona do osso calcâneo da região medial e lateral. No dorso do pé, a ligação das partes medial para a lateral do tornozelo representa os linfáticos da região inguinal; eles correm como uma faixa larga ao longo da articulação do tornozelo e estende-se medialmente nas zonas linfáticas do abdome inferior e coxa.
Toda a área distal da perna abrange as zonas dos linfáticos da coxa, no entanto, o mais aproveitável terapeuticamente é ao longo do tendão do calcâneo (de Aquiles) tanto medial como lateral até a estrutura óssea da tíbia e fíbula.
A área de linfa em torno dos joelhos pode ser abrangida no rádio ampliado em torno das zonas do joelho; a da região poplítea, na mesma altura das zonas do joelho, posterior na perna.




Plexo Solar: A zona do plexo solar se estende, tanto no pé direito como no esquerdo, da base dos ossos metatarsais 1 até os ossos cuneiformes 1 e é idêntica em suas porções centrais as áreas da zona do estômago.

Sistema Linfático: A fauce linfática, no que diz respeito ao espaço nasofaríngeo, é tratada com a polpa do dedo; os ductos linfáticos laterais no pescoço, com suaves preensões pontuais ou com fricções alternadas pelas polpas dos dois dedos indicadores em especial no caso de pacientes com sobrecargas de linfa na cabeça e no pescoço. Com muita atenção e um pouco de exercício, distingue-se bem se essas fricções podem ser realizadas fluentemente ou se o fluxo de trabalho deve ser interrompido. No caso de boa permeabilidade no tecido, as fricções são mais longas; no caso de congestões, elas são mais curtas e são mais repetidas com mais freqüências.
As pregas interdigitais nos interstícios dos dedos dos pés podem ser alongadas com o polegar e a polpa do dedo indicador na direita distal. Isso é oferecido senão existir nenhuma indicação especial e aguda para área de linfa da cabeça e do pescoço. Como o espaço interdigital entre o hálux é o segundo dedo do pé e é especialmente amplo, a membrana se alonga ali tanto do lado lateral do hálux como também a partir do segundo dedo do pé .
No entanto, no caso de sintomas nítidos e agudos de linfa na cabeça e no pescoço, por exemplo, no caso de dor de dente, otite média, sinusite, é aconselhável que se realizem também os traços nos interstícios dos dedos do pé de distal para proximal. O mais fácil é colocarem-se para isso os dedos indicadores em trabalho alternado na dobra de tecido entre os dedos do pé estender-se a partir dali em direção à articulação proximal do dedo. No começo, é conveniente decidir-se, dependendo do quadro de doença do paciente, por um dos dois modos de trabalho e não misturá-los.
As zonas de linfas das axilas são abrangidas suavemente na parte medial da cabeça do metatarsal 5, tanto na parte dorsal como plantar, com o indicador ou o polegar. As zonas da mama feminina podem ser tratadas, quando não existirem sobrecargas especiais, no dorso dos interstícios dos ossos metatarsais com o dedo indicador, de modo semelhante aos pulmões e o tórax.
Se congestões, dores ou atendimento pós-operatório exigirem um tratamento mais detalhado, escolhemos a chamada preensão de patinhas em conjunto: duas polpas de dedos de cada mão ficam uma diante da outra, os dois polegares apóiam a abobada transversal na planta. Enquanto as duas mãos oscilam suavemente uma após a outra, da flexão dorsal para a posição normal, as polpas táteis do dedo vão para as pontas dos dedos e dão estímulo terapêutico, de maneira suave, porem nítida, no terço médio dos ossos metatarsiais dorsais. As articulações da mão oscilam relaxadas, também uma após a outra, novamente de volta para a leve flexão dorsal. A direção de trabalho vai das proximidades do externo para a axila. Enquanto as duas elevações táteis de dedo de uma das mãos vão para a frente em pequenos passos, as da outra mão vão para trás.



A zona plantar do baço, no terço proximal do quarto osso metatarsal, é bem alcançada pelo polegar; a zona dorsal pelo dedo indicador. Para o apêndice vermiforme vale o mesmo: em plantar, o polegar trata pontualmente; em dorsal, o dedo indicador.
Na área medial da linfa da pelve se trabalha suavemente com o polegar em várias trajetórias na direção da região inguinal; na lateral, em geral o dedo indicador e o dedo médio alcançam melhor a área do calcâneo. Se for possível uma boa supinação da mão, o polegar também pode ser empregado.
O polegar também trata a área da linfa da região inguinal da lateral para medial. Para isso, os quatro dedos devem ser colocados relativamente bem debaixo do calcanhar, afim de que a polpa do polegar possa ser aplicada plana abaixo do lado lateral do tornozelo. Enquanto o polegar continua trabalhando na direção medial, a outra mão de apoio move suavemente o pé, pouco à pouco para a rotação lateral. Os linfáticos da região inguinal terminam na região medial antes da parte medial do tornozelo.
A área de linfa medial da coxa é friccionada, de maneira alternada, com as duas polpas do polegar adjacentes e planas, de proximal para distal até o maléolo medial e a margem medial do calcâneo. Na lateral, são as polpas dos dedos 3 e 4, as quais também ao logo do tendão do calcâneo (de Aquiles) de proximal para distal, que se encarregam dos traços alternados.

Plexo Solar
Ele é tratado com o polegar tanto no pé direito como no pé esquerdo e pode ser tão bem atendido de medial para lateral como de distal para proximal.
No caso de pacientes com estado de reação hipersimpáticotônico, é escolhida a apreensão prolongada; em estados mais vagotônicos ou em pessoas com desempenho diminuído do sistema nervoso simpático, trabalha-se de maneira tonificante. Como a situação vegetativa de partida nem sempre é evidente de modo espontâneo e para todos (o desempenho do simpático ou do parassimpático é acentuado conforme o histórico individual de doença), podemos orientar ao se tratar essa zona pela avaliação subjetiva do paciente: oferecemos a opção durante alguns segundos tanto da apreensão prolongada sedante como da suave tonificação dessa zona e tomamos a decisão em favor da variante que se mostrou adequada a ela.


Fonte: Revista Personalitè

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