sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O método terapêutico da Reflexologia



Para o Dr. Shealy (2000), a Reflexologia é na atualidade uma das terapias alternativas mais populares. É simples, segura e muito eficiente: a pessoa não precisa despir-se e só usa suas mãos. Além disso, a Reflexologia é muito usada junto à medicina.

O tratamento ajuda no equilíbrio e no bem estar. Pode auxiliar também num melhor resultado no tratamento com medicamentos, determinadas doenças, operações e quebraduras de ossos.

Definição de Reflexologia

A Reflexologia é baseada na concepção de que todas as partes do corpo são ligadas por meio de caminhos de energia, denominados meredianos, que terminam nos pontos extremos do corpo: pés, mãos e cabeça. O método terapêutico da Reflexologia aplicado através do toque atinge todos os órgãos, funções e estruturas do corpo.

O terapeuta por meio dos polegares e dos outros dedos pressiona as regiões de reflexos estimulando o corpo e provocando um equilíbrio e bem estar.

A pressão exercida nos pontos influencia os órgãos ou partes do corpo no trabalho conjunto entre diferentes funções e reações.

Para Josefina Miralles, citada por Leila Carneiro (2008), a Reflexologia trata do indivíduo em sua totalidade (corpo e mente) e, conseqüentemente, conquista o alívio de sintomas diversos como dores em geral, problemas alérgicos, circulatórios, digestivos, sexuais ou de ordem emocional (ansiedade, stress, depressão, entre outros), e os relacionados à menopausa.

Para os atletas, a Reflexologia permite o alívio da ansiedade, resultando em maior força física e melhor equilíbrio (fatores estes muito importantes nas práticas competitivas), auxilia o corpo a recuperar-se dos desgastes musculares, além de aliviar a tensão acumulada ao final de cada conquista.

No que se refere à pele, sob o ponto de vista estético, observa-se ao término de cada sessão um alívio das olheiras e bolsas abaixo dos olhos, o desaparecimento dos sinais de cansaço e o resplandecer da pele.

Segundo Frederic Viñas, médico e pioneiro da Reflexologia na Espanha, citado por Leila Carneiro (2008), é o sistema nervoso, como órgão de comunicação, coordenação e regularização das diferentes estruturas e funções do organismo, que permite a aparição de múltiplas reações reflexas em nosso corpo. Ou seja, poderíamos comparar o Sistema Nervoso à rede elétrica de uma casa já que o seu bom estado é fundamental a um perfeito funcionamento de todo o corpo.

Viñas complementa ainda que a Reflexologia dos pés pode provocar reações com o estímulo das áreas que indicam um desequilíbrio energético, entre outros sintomas típicos, como um indicativo de que o organismo utiliza sua energia vital para resistir e livrar-se dos seus padecimentos.

Estas respostas desejáveis podem servir-se de vários órgãos na tentativa do organismo de eliminar toxinas. Com freqüência ocorrem as seguintes reações: processos de eliminação, cansaço relaxante, sono reparador, suor mais intenso, etc. Estas manifestações são passageiras e significam que o processo de melhoria da saúde já foi iniciado.

O organismo responde aos estímulos e começa a combater a enfermidade.

Rosalind Oxenford, autora do livro Reflexzone Therapie, foi quem primeiro definiu a Reflexologia como a técnica que se baseia na concepção de que todas as partes do corpo são ligadas as zonas de energia (meridianos). Reflexo quer dizer, no contexto desta terapia, o reflexo de todos os órgãos, funções e o equilíbrio do corpo nos pés e nas mãos. Reflexologia é o trabalho dos reflexos de uma maneira sistemática e precisa que, através de pressões nas zonas de reflexos, estimula o equilíbrio e o bem estar do corpo.

Eunice Ingham, citada por Leila Carneiro (2008), acredita ainda que a Reflexologia é uma técnica específica de massagem aplicada determinadas áreas dos pés que permite a recuperação gradativa do bem estar. Para a autora, a massagem reflexológica ativa o mecanismo de cura que existe no interior de cada indivíduo. O seu efeito é cumulativo, a cada nova experiência reforça-se a sensação de bem estar físico e de paz interior.

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