quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Casos de micose aumentam no verão


O verão - quando o tempo está realmente quente - tem tudo para ser agradável, não fosse a época crítica para o aparecimento das indesejáveis doenças de verão.

É na estação quente em que algumas patologias aparecem e incomodam quem não se cuida devidamente. O principal alvo das chamadas doenças de verão é a pele.

As altas temperaturas geram problemas como a micose de virilha. Isso se deve ao aumento do suor e o uso de roupas de banho molhadas durante muito tempo, com isso, a umidade local aumenta, favorecendo o crescimento de fungos nessa região.

“As micoses também podem atingir a pele, as unhas e os cabelos. Elas são causadas por fungos que se alimentam da queratina, substância presente nas três áreas citadas”, diz a dermatologista Ana Lúcia Recio, de São Paulo. Quando os fungos encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como calor, umidade e imunidade baixa, eles se reproduzem e passam então a causar a doença.

Micose de unha

A famosa micose de unha pode ser contraída pelo solo, lava-pés de piscinas etc. Mas, o meio de infecção mais temido é através do uso de alicates e tesouras contaminados. Nesse caso, é importante ficar atento à esterilização e limpeza dos materiais usados nos salões de beleza. As unhas mais afetadas são às dos pés, pois o ambiente úmido, escuro e aquecido dentro dos sapatos e tênis favorece o seu crescimento. Portanto, no verão, valoriza-se o uso de sandálias e chinelos.

“Deixe sempre para ventilar o tênis usado no dia. No dia seguinte, prefira usar um outro par”, diz a dermatologista Ana Lúcia Recio. “Secar-se bem após os banhos e evitar ficar com roupas molhadas por muito tempo são boas atitudes também”, complementa.

A mesma opinião tem o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Marcio Rutowitsch. Ele explica que “a micose é uma doença muito freqüente no verão porque o agente causal, um fungo, se encontra na superfície da pele. Assim, quando a pessoa se expõe ao sol, principalmente sem usar um fotoprotetor, o local onde se encontra o parasita não bronzeia, surgindo um contraste entre o local sadio (mais bronzeado) e a área doente (mais clara), e fica mais fácil fazer o diagnóstico. Por isso, a micose parece ser a principal doença de pele do verão, apesar de, na maioria das vezes, ela já estar na pessoa antes do verão se iniciar. Por outro lado, a freqüência dessa doença aumenta muito nestes meses.”

Para tratar, ele diz que “existem no mercado numerosos produtos antimicóticos de uso tópico (local), como cremes, loções e até mesmo sprays. Quando o diagnóstico é confirmado, o tratamento resolve o problema ao final de 10, 15 dias”. Quando ocorre em grandes áreas do corpo, porém, o especialista recomenda adicionar ao tratamento um antifúngico via oral.

Para evitar, a palavra médica é que “parece haver uma predisposição individual e genética à micose. Deste modo, algumas pessoas adquirem micose superficial e outras não.”

Fonte:
http://www1.uol.com.br/cyberdiet/colunas/040206_bel_micose.htm
Por Christianne Valente

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