O que você diria de uma terapia que, para tratar um órgão qualquer, concentrasse os procedimentos de cura nos pés? Estranho? Nem um pouco. Estudos médicos feitos no início do século 20 pelo inglês H. Head e o canadense J.N. Mackenzie demonstraram que as dores reflexas não se manifestam exatamente no lugar onde se situa um determinado órgão, mas são transferidas através dos nervos raquidianos da medula espinhal para outros lugares do corpo – as áreas onde se manifestam os fenômenos reflexos.
Essas zonas do nosso corpo representam o conjunto de órgãos e sistemas internos como um todo. A íris, as orelhas e, especialmente, os pés possuem as mais completas áreas reflexas – verdadeiras telas de informações onde são projetados todos os problemas de saúde e, ao mesmo tempo, as mais importantes vias de acesso para regularizar alterações energéticas do organismo. E é através dos pés que a Reflexologia exerce a cura e a manutenção da saúde.
As origens da Reflexologia não são conhecidas, mas é provável que ela tenha surgido por volta de 4.000 a.C. Na China, na Malásia e na Índia era praticada uma forma rudimentar de pressão sobre alguns pontos do corpo para aliviar certos transtornos. Uma técnica semelhante era conhecida no Egito, conforme ateste a pintura fúnebre de uma tumba de médicos em Sakkarah.
No Ocidente, o primeiro relato desse tipo de terapia vem do escultor florentino Benvenuto Cellini (1500 – 1571), discípulo de Michelangelo, que teria sido aliviado das intensas dores que o afligiam por meio de pressões aplicadas sobre os dedos das suas mãos e pés.
Consta, também, que quando o recém-eleito presidente dos Estados Unidos James Garfield sofreu um atentado, em 1881, seus médicos nada puderam fazer para curar suas feridas infeccionadas. Como último recurso, foi chamado o xamã de uma tribo indígena que aplicou um antigo método terapêutico do seu povo. A terapia consistia em pressionar determinados pontos dos pés do presidente. Para surpresa geral, as dores começaram a ceder e, em pouco tempo, as feridas cicatrizaram.
Nessa época, diversos estudos começaram a ser publicados sobre as áreas reflexas. Em 1886, o médico alemão A. Weihe divulgou um estudo onde relatava que “em conseqüência de uma enfermidade de um órgão interno qualquer, uma série de pontos dolorosos ou muito sensíveis a qualquer pressão aparecem na superfície cutânea”. Weihe atribuiu uma relação sintomática a esses pontos, citando 195 deles. Soulie de Morant, um dos introdutores da acupuntura na Europa, observou a equivalência de 140 pontos da acupuntura com aqueles determinados por Weihe.
Mas apesar da semelhança com antigas técnicas de terapia de pressão orientais, a Zone Therapy ou Reflexologia deriva do princípio das zonas energéticas no corpo, desenvolvido pelo médico americano W.H. Fitzgerald (1872 – 1942) a partir de 1913 e, posteriormente, ampliado por outros autores, na maioria seus discípulos. Fitzgerald obteve grande prestígio com suas pesquisas ao verificar que seus pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas suportavam melhor a dor quando pressionavam com força os dedos das mãos contra as alças das cadeiras de rodas. Estudando a influência das pressões exercidas em vários pontos do organismo acometido de dor ou de sensibilidade, dividiu o corpo em dez zonas longitudinais que, partindo de cada um dos dedos dos pés e das mãos, terminavam no alto do crânio. Fitzgerald percebeu que cada zona cobria a superfície corporal, os órgãos, as vísceras e outras estruturas anatômicas. Dessa forma, o médico deduziu que, ao manipular determinados pontos localizados dentro de uma dessas zonas, era possível influenciar os órgãos contidos nela. Fitzgerald, porém, nunca deu muita atenção à pressão nas áreas reflexas dos pés, concentrando-se na manipulação das mãos e dos dedos.
Coube a outro médico, Bond Bressler, destacar que as zonas reflexas encontram-se melhor delimitadas nos pés do que nas mãos e em outras zonas. Na década de 1930, a terapeuta Eunice Ingham confirmou os estudos de Bressler. Usando a teoria de zonas energéticas, concluiu que essas zonas corriam por todo o corpo e podiam ser acessadas de qualquer lugar. No entanto, os pés foram a parte do corpo que apresentou maior resposta ao trabalho das zonas de energia. Eunice Ingham não mediu esforços para divulgar os benefícios desse método para o grande público. Assim nasceu a Reflexologia, como a conhecemos hoje. No conceito de Ingham, a Reflexologia se propõe a aliviar o estresse e a tensão, melhorando o fluxo sanguíneo no organismo, promovendo o desbloqueio dos impulsos nervosos e ajudando o corpo a encontrar a homeostase – o estado de equilíbrio do organismo em relação às suas várias funções e à composição química dos seus fluidos e tecidos.
Essas zonas do nosso corpo representam o conjunto de órgãos e sistemas internos como um todo. A íris, as orelhas e, especialmente, os pés possuem as mais completas áreas reflexas – verdadeiras telas de informações onde são projetados todos os problemas de saúde e, ao mesmo tempo, as mais importantes vias de acesso para regularizar alterações energéticas do organismo. E é através dos pés que a Reflexologia exerce a cura e a manutenção da saúde.
As origens da Reflexologia não são conhecidas, mas é provável que ela tenha surgido por volta de 4.000 a.C. Na China, na Malásia e na Índia era praticada uma forma rudimentar de pressão sobre alguns pontos do corpo para aliviar certos transtornos. Uma técnica semelhante era conhecida no Egito, conforme ateste a pintura fúnebre de uma tumba de médicos em Sakkarah.
No Ocidente, o primeiro relato desse tipo de terapia vem do escultor florentino Benvenuto Cellini (1500 – 1571), discípulo de Michelangelo, que teria sido aliviado das intensas dores que o afligiam por meio de pressões aplicadas sobre os dedos das suas mãos e pés.
Consta, também, que quando o recém-eleito presidente dos Estados Unidos James Garfield sofreu um atentado, em 1881, seus médicos nada puderam fazer para curar suas feridas infeccionadas. Como último recurso, foi chamado o xamã de uma tribo indígena que aplicou um antigo método terapêutico do seu povo. A terapia consistia em pressionar determinados pontos dos pés do presidente. Para surpresa geral, as dores começaram a ceder e, em pouco tempo, as feridas cicatrizaram.
Nessa época, diversos estudos começaram a ser publicados sobre as áreas reflexas. Em 1886, o médico alemão A. Weihe divulgou um estudo onde relatava que “em conseqüência de uma enfermidade de um órgão interno qualquer, uma série de pontos dolorosos ou muito sensíveis a qualquer pressão aparecem na superfície cutânea”. Weihe atribuiu uma relação sintomática a esses pontos, citando 195 deles. Soulie de Morant, um dos introdutores da acupuntura na Europa, observou a equivalência de 140 pontos da acupuntura com aqueles determinados por Weihe.
Mas apesar da semelhança com antigas técnicas de terapia de pressão orientais, a Zone Therapy ou Reflexologia deriva do princípio das zonas energéticas no corpo, desenvolvido pelo médico americano W.H. Fitzgerald (1872 – 1942) a partir de 1913 e, posteriormente, ampliado por outros autores, na maioria seus discípulos. Fitzgerald obteve grande prestígio com suas pesquisas ao verificar que seus pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas suportavam melhor a dor quando pressionavam com força os dedos das mãos contra as alças das cadeiras de rodas. Estudando a influência das pressões exercidas em vários pontos do organismo acometido de dor ou de sensibilidade, dividiu o corpo em dez zonas longitudinais que, partindo de cada um dos dedos dos pés e das mãos, terminavam no alto do crânio. Fitzgerald percebeu que cada zona cobria a superfície corporal, os órgãos, as vísceras e outras estruturas anatômicas. Dessa forma, o médico deduziu que, ao manipular determinados pontos localizados dentro de uma dessas zonas, era possível influenciar os órgãos contidos nela. Fitzgerald, porém, nunca deu muita atenção à pressão nas áreas reflexas dos pés, concentrando-se na manipulação das mãos e dos dedos.
Coube a outro médico, Bond Bressler, destacar que as zonas reflexas encontram-se melhor delimitadas nos pés do que nas mãos e em outras zonas. Na década de 1930, a terapeuta Eunice Ingham confirmou os estudos de Bressler. Usando a teoria de zonas energéticas, concluiu que essas zonas corriam por todo o corpo e podiam ser acessadas de qualquer lugar. No entanto, os pés foram a parte do corpo que apresentou maior resposta ao trabalho das zonas de energia. Eunice Ingham não mediu esforços para divulgar os benefícios desse método para o grande público. Assim nasceu a Reflexologia, como a conhecemos hoje. No conceito de Ingham, a Reflexologia se propõe a aliviar o estresse e a tensão, melhorando o fluxo sanguíneo no organismo, promovendo o desbloqueio dos impulsos nervosos e ajudando o corpo a encontrar a homeostase – o estado de equilíbrio do organismo em relação às suas várias funções e à composição química dos seus fluidos e tecidos.
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