terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Reflexologia aplicada à esclerose múltipla


A Esclerose Múltipla é um conjunto de sintomas que provocam degenerescência, devido à falha de comunicação entre os axónios por perda/degradação da membrana de mielina (que poderá ser evitada pela ingestão de ácidos gordos: ómega 3, 6 e 9).

Início da Sintomatologia: 1. Neurite ótica (98% dos casos); 2. Espinal medula (de acordo com a zona afetada, irá afetar determinados órgãos); 3. Cerebelo (problemas de ataxia); 4. Visão (movimentos dos olhos); Causas possíveis: § As células T atacam o organismo (situam-se no baço e no fígado);
§ Países mais húmidos há uma maior incidência da doença (fígado não consegue arrefecer);
§ Países tropicais há uma menor incidência da doença;
§ Dieta rica em açúcar, glúten, lacticínios e peixe rico em mercúrio (espada e atum);
§ Genética: Filhos de pais com a doença têm 40-50% de maior probabilidade de desenvolver a doença;
§ Sarampo/ febre glandular (mononucleose): quando surge a doença numa fase mais tardia da vida maior a probabilidade de desenvolver a doença.

Tipos: 1. Benigno; 2. Remitente; (3/4dos casos) 3. Progressiva/ Secundária: vai piorando à medida que a doença se repete, o que pode levar até 20 anos e poderá chegar a primária; 4. Progressiva Primária: compromete funções vitais num curto espaço de tempo;

Sintomas: § Zumbido; § Formigueiro nos membros; § Perda de equilíbrio; § Perda de controlo de esfíncteres; § Perda de função sexual; § Dificuldade na concentração; § Ansiedade/ depressão; § Fadiga; § Alterações na linguagem e na deglutição; § Dor;

A sintomatologia na esclerose múltipla acentua-se com o calor e a humidade (p. ex.: com o Desporto). Em situações normais, quando o fígado aumenta a sua temperatura, o hipotálamo trata de baixá-la, equilibrá-la. Na esclerose múltipla, isso nem sempre acontece.

Curiosidade sobre o horário do fígado: 1:00 – 3:00: O fígado deve descansar; 13:00 – 15:00: É a hora que o fígado mais trabalha; Por exemplo, se formos a um jantar, o fígado irá buscar energia à bexiga, cuja hora de descanso é das 3:00 às 5:00.

NERVOS CRANEANOS – 12 PARES 1. Olfativo; 2. Ótico; 3. Oculomotor; 4. Troclear (movimentos de descida e subida dos olhos); 5. Trigémeo (sensação na face); 6. Abduto; 7. Facial; 8. Auditivo; 9. Glossofaríngeo, 10. Vago (Sistema Nervoso Autónomo); 11. Acessório Espinal; 12. Hipoglósseo (movimentos e sabor da língua); Nos pés, os nervos cruzam-se, por exemplo o olho direito corresponde ao pé esquerdo. Cruzam-se na nuca 9 pares cranianos Linha occipital Medula Ponte Linha occipital Hálux Direito Cerebelo Hálux Esquerdo Medula Ponte – Onde os primeiros pares de nervos cranianos se cruzam;

Algumas técnicas: § Fazer ligação Fígado – Hipotálamo (irá potenciar o arrefecimento do fígado); § Fazer ligação entre o olho afetado e o nervo ótico; § Fazer ligação cerebelo-ouvido interno (para problemas de equilíbrio); § Fazer ligação pâncreas-tiróide; § Trabalhar o baço; § Trabalhar a bexiga – Intestino Grosso; Para problemas nos Olhos – Trabalhar os Rins Para problemas nos Rins – Trabalhar os Olhos

[ MEDULA PONTE CEREBRAL Trabalhar: § Falange proximal do hálux, pressionar na zona esponjosa que se encontra em cima do osso e alternar a mesma pressão entre a zona esponjosa – osso – zona esponjosa (podemos fazer nos dois pés ao mesmo tempo); § Percorrer o reflexo da coluna beliscando até onde se consegue, ou seja, até à zona correspondente à L1 (começa o trato piramidal), muito devagar para não ficar zonas por trabalhar (esta técnica vai trabalhar os canais aferentes/ eferentes).

[ Situações de Fadiga trabalhar: § Zona do pâncreas, com as duas mãos ao mesmo tempo, no sentido dos ponteiros do relógio, durante cerca de 1 minuto e 30 segundo.

[ DOR Trabalhar: § Supra-renal, pressionando durante 30 segundos; § Zona dolorosa (área correspondente no pé), durante 30 segundos, no pé oposto; § Supra-renal, pressionando durante 30 segundos;

[ ESPASMOS Trabalhar: § O ponto doloroso, empurrando o pé no sentido do espasmo; - Procuramos um ponto doloroso na zona do maléolo externo, pressionamos e “puxamos/ empurramos” o pé no sentido do espasmo; - Se o espasmo for no joelho, pressionamos a zona mais plantar, abaixo do maléolo e “empurramos” no sentido do espasmo. - Se o espasmo for na região coxo-femural, pressionamos na zona mais dorsal e empurramos no sentido do espasmo; - Se o espasmo for na região sacrococcígea, procuramos uma cavidade existente acima do astrágalo e colocamos o indicador nesse ponto e simultaneamente o polegar da mesma mão na região plantar, traçando uma linha reta relativa ao indicador e pressionamos na região plantar.


Palestra de Sérgio de Luiggi – 2 de Agosto de 2009 I Congresso Nacional de Reflexologia na Madeira

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